Dificilmente somos aquilo que desejamos. No entanto, eu sou o caso oposto. Sou tudo aquilo que não gostaria de ser. Gostava de ser de esquerda, de ser católico, de ser economista, de ser pausado, de ser assertivo, de ser rebelde, de ser odiado. No fundo, no fundo, sou um sacana de direita, ateu, que qualquer dia é engenheiro, que de cada vez que fala usa três vezes mais palavras do que as necessárias e que se caga de medo de sair da linha e que, no fundo no fundo, gosta mesmo é que gostem dele. Tenho que perder esta mania de ser do contra.
Milei e a Argentina são úteis a Portugal?
Há 10 horas
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