é bem verdade que lá vão dois anos desde a última tarde que passei deslumbrado com a vista, e com as conversas da nossa varanda. voltei lá? claro que sim, mas não encontrei a nossa varanda. Os olhos percorrem a zona, á procura dos nossos, mas não os encontro. Insisti pouco? talvez mas se bem me lembro era difícel não vos encontrar.
O espaço físico, chamemos-lhe assim, mantinha-se. Sem buracos e felizmente ainda longe da nacionalização. cada vez mais globalizado, frequentado por seres estranhos que não reconheci. Custa a acreditar mas certamente também eles nutrirão sentimentos intimistas com a varanda.
Neste sentido, e porque a varanda nunca há de ter habitantes tão ilustres como aqueles que certamente terão oportunidade de se expressar neste espaço. Fica aqui a pergunta: será possível reencontrar A Varanda e que é feito dos seus nativos ?
saudações
Milei e a Argentina são úteis a Portugal?
Há 10 horas
Caríssimo, a questão é certamente de egoísmo nosso. Assumimos a varanda como nossa, somos os nativos dela. No fundo há bem mais nativos, mas nos seremos provavelmente os mais nativos dos nativos. É sempre possível reencontrar a varanda, pois sabes bem que, quando mais pensas que te afastas dela, mais ela surpreendentemente te aparece pela frente, nas formas mais estranhas. Nada de perder a esperança, cá estamos, e isso é que importa. Abraço
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